terça-feira, 26 de julho de 2011

ao vento e ao tempo

O vento bate em minha janela
Corro e fechando-a rapidamente me deparo com algo que havia esquecido
Algo que traz a tona o que eu havia deixado para trás
Sim, perdido em meio às cortinas do tempo vejo seu rosto
Ah seu rosto, tão belo e sublime traz em si uma calma que confunde o mais sóbrio dos homens
Pobre de mim tão ingênuo acabei por tornar-me apenas mais um
Não me sinto culpado ou machucado por ter ganhado e perdido tão rápido seu encanto
A vida é assim vales de solidão com picos de felicidade que aparecem a todo o momento.

O vento forte de antes já não faz diferença, deixo o mesmo levar-me para longe
Tão longe que talvez encontre o caminho da felicidade
Felicidade está que pensava ter encontrado em você, aliás, talvez eu tenha
Talvez a felicidade seja mesmo passageira, seja leviana, mude de lugar a todo o momento
Cabendo a nós encontrá-la.

A felicidade, com certeza se tomasse forma humana seria uma criança
Sapeca e fujona, nós seriamos seus pais cabendo assim a tarefa de buscá-la aonde ela fosse
Quem sabe é isso que nos falta entender, entender que a felicidade não esta em um único alguém
Mas está em todo lugar, correndo esperando por nossa atitude de ir buscá-la.

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