segunda-feira, 9 de maio de 2011

ação de não agir...


Houve um tempo em que em que o simples fato de acordar para um novo dia estava se tornando cada vez mais difícil. Parecendo que a vida havia tomado um rumo totalmente diferente do planejado, pessoas perdidas, ações sem justificativa e no meio de toda essa turbulência perdia-se um alguém que, tortuosamente, tentava em vão se encontrar. Turbilhões de pensamentos negativos, apatia de uma vida social onde o quê mais importa não são seus atos ou crenças, mas sim a roupa que você veste. Tudo colaborando para um colapso total. A grande maré de uma vida fútil e sem perspectiva, estava prestes a inundar a pequena ilha da consciência humana, onde mora a razão do verdadeiro viver. Mas é nessas horas que a maioria das pessoas acaba por encontrar seu verdadeiro ‘eu’. Quando o caminho mais próximo é o deixar-se levar, seguir a correnteza do marasmo social, sobreviver em vez de viver, sendo um mero espectador da vida. Com certeza chegamos nesses pontos graças a nossa falta de atitude, a cada situação deixada para ser resolvida mais tarde as mesmas vão se acumulando e o mais tarde já não é suficiente para resolver todas elas. Restando apenas a opção de observar para onde nos levarão nossa opção de não ter feito nada no momento em que podíamos tomar alguma atitude. O perigo do “Não agir” é muito grande, ele nos faze levar a vida no “piloto automático”. Onde, não agir, também é uma ação.

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